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Sindicatos se unem para impedir desapropriação de terras


Foto: Marcley Farias
Urbano Correia, presidente do Sindicato Patronal Rural de Itamaraju

Sindicatos que atuam na área rural em todo o extremo sul da Bahia se uniram em prol de uma única causa: impedir que a demarcação territorial indígena, feita pela Funai, desaproprie terras nas cidades de Prado e Porto Seguro, que está, há décadas, sendo exploradas por pequenos e grades produtores rurais. Em Itamaraju, encabeçam a luta o Sindicato Patronal Rural (SindRural) e o Sindicado dos trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf).
De acordo com os sindicalistas, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária estão estudando a área, que vai desde o Rio das Ostras até Serra do Gaturamo, onde há mais de mil agricultores familiares, que estão na localidade há cerca de 70 anos, para transformar a área em território indígena. No entanto, para que isso ocorra, o governo terá desalojar centenas de famílias que vivem da agricultura familiar, além de outros médios e grandes produtores que sustentam a economia da região.
Nesse ínterim, os líderes sindicais marcaram para a próxima segunda-feira, dia 22 de agosto, uma reunião com todos os produtores rurais envolvidos na situação para avaliar os impactos econômicos e sociais que poderão sobrevir caso a demarcação indígena se concretize. A reunião tem por finalidade principal elaborar um plano de ação para impedir que a Funai cumpra com seu propósito.
A reunião, que contará com a presença de diretores da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), acontecerá a partir das 14h, no auditório da Câmara Municipal de Itamaraju, localizada na Praça da Independência, Cidade Baixa.
 
 

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