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Governo cria duas unidades de conservação e amplia três

Brasília (05/06/2012) – Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta terça, 5 de junho, a presidenta Dilma Rousseff assinou, em solenidade no Palácio do Planalto, vários atos, entre eles, os decretos de criação e ampliação de unidades de conservação (UCs) federais. Foram criadas a Reserva Biológica (Rebio) Bom Jesus, no Paraná, e o Parque Nacional (Parna) Furna Feia, no Rio Grande do Norte, e ampliadas as áreas do Parque Nacional do Descobrimento, na Bahia, da Floresta Nacional (Flona) Araripe-Apodi, no Ceará, e da Floresta Nacional Goytacazes, no Espírito Santo. As duas novas unidades foram criadas com o objetivo de preservar os ecossistemas importantes. Situada nos munícipios de Antonina (PR) e Guaraqueçaba (PR), a Rebio Bom Jesus terá 34.179 hectares e protege área remanescente de Mata Atlântica. Nas cidades de Barauna (RN) e Mossoró (RN), o Parna Furna Feia contará com 8.500 hectares e visa à preservação da caatinga e de cavidades naturais subterrâneas (cavernas). O Parque Nacional do Descobrimento, em Prado (BA), ganhará mais 1.549 hectares e será, agora, uma unidade de conservação com 22.678 hectares. A ampliação permitirá que importantes fragmentos de Mata Atlântica sejam incorporados aos parque. Na Floresta Nacional Araripe-Apodi, serão adicionados 706,77 hectares e a área total passará a ser de 39.333,09 hectares de caatinga, dentro de Barbalha (CE). A ampliação possibilitará a realização de pesquisas científicas e o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais. A incorporação foi possível graças à área que a Embrapa doou ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ao todo, 74 hectares de Mata Atlântica serão somados à Floresta Nacional de Goytacazes, em Linhares (ES), que contará, agora, com um total de 1.424 hectares. A área adicional também foi doada pela Embrapa ao Instituto Chico Mendes com o objetivo de viabilizar a pesquisa científica e o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais ali existentes. Processo mais democrático A ministra Izabella Teixeira lembrou que a criação de novas Unidades de Conservação obedecerá, a partir de agora, a um processo mais democrático, envolvendo negociações mais amplas com todos os setores governamentais para evitar problemas no futuro. "Não vamos mais criar unidades de conservação, como ocorria no passado, sem antes consultar todas as instâncias e todos os envolvidos", disse a ministra. Segundo ela, algumas áreas precisam ser desafetadas, outras englobam municípios inteiros ou estão em locais com conflitos estabelecidos. Para a ministra do Meio Ambiente, é preciso dar atenção a outros biomas menos protegidos, que necessitam ser incluídos em unidades de conservação, como os do Pampa, Pantanal, Caatinga e áreas costeiras, que têm apenas 1,6% de área protegida. "Precisamos ampliar as áreas federais protegidas, estimulando governos estaduais a criar novas áreas; e precisamos resolver todos os conflitos antes de criar novas áreas, ao contrário do que ocorria antigamente, acrescentou.

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