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PRESIDENTE DA CNA PROPÕE PARCERIA AO BNDES PARA RECOMPOR BIOMAS BRASILEIROS

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, propôs uma parceria ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para o Projeto Biomas, que está sendo elaborado pela CNA e Embrapa para proteção e uso sustentável dos seis biomas brasileiros, a partir de estudos científicos para recuperar áreas de cobertura nativa em propriedades rurais, mas também garantindo renda para o produtor.
“A sustentabilidade será um requisito fundamental no futuro para o agronegócio brasileiro ampliar novos mercados. E não devemos evitar este debate porque é uma exigência do nosso consumidor”, enfatizou a senadora.
Entre os objetivos do projeto, está a criação de uma rede nacional de manejos de Áreas de Preservação Permanente (APPs), Áreas de Uso Alternativo (AUAs) e de Reserva Legal), além da adoção de parâmetros para definir a largura de APPs, principalmente as fluviais, levando em conta características locais de solo, clima, flora e fauna.
A ideia é investir R$ 20 milhões em nove anos. O projeto terá cinco planos de ação. O primeiro passo será buscar parcerias para as áreas de experimentação do projeto. “Vamos mobilizar cientistas de várias entidades de pesquisa do País”, destacou Kátia Abreu, em reunião na sede da Confederação, em Brasília.
Depois, pretende-se identificar as potencialidades e fragilidades das paisagens rurais em cada bioma do País para, em seguida, partir para a terceira etapa, quando se pretende iniciar uma rede de experimentação nacional de proteção e uso sustentável de APPs e entornos em localidades que serão escolhidas como projeto-piloto.
Esta fase do projeto pretende utilizar uma grande quantidade de unidades experimentais (módulos) e a estimativa é de envolver até 7,5 mil propriedades rurais na instalação destes módulos, o equivalente a um total de 6 mil a 15 mil hectares por biomas, utilizando alternativas como o povoamento florestal, por meio do uso de espécies nativas ou exóticas, e do Sistema Agroflorestal (SAF).
Também está prevista neste projeto a transferência de tecnologia, que consiste na capacitação de multiplicadores e agentes locais na interpretação de informações ambientais para u uso da terra, para o manejo de APPs, AUAs e RL, povoamentos florestais, SAFs e ações de difusão do projeto.
Ao final do encontro, Luciano Coutinho disse que a instituição tem interesse em financiar projetos de compensação florestal e informou que a instituição avaliará a proposta. Ele estava acompanhado do chefe do Departamento de Meio Ambiente do banco, Marcio Coutinho, e o chefe do Departamento de Infraestrutura, Jadir Freire.


Fonte: CNA/Aprosoja

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