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Personalização trai o pior a cultura da era lulista

Com a enxurrada previsível de boas avaliações dos vários aspectos positivos dos anos Lula, é sempre reconfortante ver o próprio governo nos lembrar das estruturas que permeiam seu legado menos palpável: o caldo de cultura política do lulismo.
A homenagem explícita a governantes na ativa é naturalmente uma nota de rodapé, entre tantas práticas coronelistas mais danosas que foram aperfeiçoadas nos oito anos de governo petista. Mas política é também simbolismo, e poucas coisas são tão antirrepublicanas quanto a personalização do poder.
Como no episódio em que um parque em Recife homenageou a mãe do presidente-retirante, a cortesania dá as cartas. Os áulicos de plantão estão sempre prontos a emular por aqui versões tropicalizadas das práticas do famoso ditador turcomeno Saparmurat Niyazov -que deu o nome da mãe a um mês do ano.
A homenagem da Petrobras ao presidente é despropositada. O argumento básico é que Lula esteve à frente do processo de transformação da empresa em potência global. Descontados os exageros, é lícito dizer que o petista fez o que pôde para elevar o status de sua principal estatal, mas isso não justifica rasgar os bons princípios da administração pública.
A marotice do gesto trai o pior da cultura lulista, que preconiza a "esperteza", liquefazendo parâmetros morais sob os auspícios de um chiste. É aquela coisa: tudo começa nos detalhes. Depois, basta dizer que isso é prática corrente. Lembre-se do mensalão, que Lula agora diz com um sorriso ser uma farsa a ser desmontada em suas largas horas vagas.
Nesse contexto, até a ignorância taxonômica do presidente ao dizer que seu homônimo animal é um crustáceo parece fazer parte de um teatro maior.
Se Lula merece ser objeto de estátuas, ou se dará nome a campos petrolíferos, é com a história. Não cabe a seu governo adiantar o expediente.


Já vai tarde, Lula, por Carlos Laranjeira

 Já vai tarde da presidência da República,  Lula. Você fez em dois mandatos, de quatro anos cada, o governo mais nefasto da história do Brasil, mais que os dos seus novos amigos, José Sarney e Fernando Collor de Mello.

Não teve coragem de enfrentar a casta do judiciário, que puxa aumentos salariais escandalosos de até 126% extensivos a deputados, senadores, presidente, vice e ministros, enquanto o salário mínimo em suas duas gestões teve reajuste médio de  5%.

Se o assalariado passou a receber em seu governo o mínimo de 540 reais, e os membros dos três poderes 27 mil reais, como é possível você afirmar que houve redução de desigualdades?

Vamos lhe oferecer este exemplo com um juiz e um trabalhador, cada um com um filho de 15 anos. Daqui a 10 anos, qual o filho vencerá primeiro na vida ou qual dos dois será dominado pelo outro:  o do trabalhador com uma renda de 540 reais mensais ou do juiz, do deputado ou senador, com 27 mil reais?

Você possuía condições de evitar o escândalo do aumento,  bastava uma  Medida Provisória, mas preferiu enfiar a cabeça na areia como faz a avestruz para não ver a realidade.

Tinha conhecimento que este aumento salarial absurdo  geraria um efeito cascata,  o qual prosseguirá com deputados estaduais, prefeitos e vereadores, por que então não realizou um esforço para evitá-lo, assim como fez aos aposentados ao reduzir o reajuste da categoria de 17% para 2%.

Você pode enganar milhões, mas todos os brasileiros, não.

Os números do seu governo na área social  são artificiais, iguais aos do milagre brasileiro da ditadura militar, que atraía indústras com o oferecimento de mão-de-obra barata, razão pela qual havia empregos para quem chegava ao ABC.

Instruído pelo sindicalista Paulo Vidal, você entendeu que  milagre brasileiro só beneficiava a indústria e, na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, realizou greves em protesto contra aquela política na qual o trabalhador era vítima de exploração.

Mas, na presidência da República,  rendeu-se ao capitalismo selvagem e virou  um indivíduo cruel, impiedoso e tirânico ao conceder aposentadorias a companheiros de sindicato sem que eles tivessem contribuído com um  tostão para a Previdência Social, enquanto os contribuintes  do sistema previdenciário com remuneração equivalente a um salário mínimo  receberam reajuste de apenas 2%; ao oferecer cargos públicos aos novos amigos, em prejuízo do servidor de carreira e ao ignorar o escândalo do Mensalão, maior roubo de dinheiro público da história.

O desemprego, a pobreza, a miséria e a violência são situações favoráveis a você, aos membros do judiciário, a deputados e senadores para justificarem aumentos salariais disparatados e ficarem a cada dia mais ricos e hipócritas, ao fingir preocupação com o homem do povo, quando a ideia que domina o espírito é do seu bem-estar.

Tanto é verdade que o deputado federal  Pedro Novis, futuro ministro do Turismo do governo Dilma, apresentou à Câmara dos Deputados nota fiscal de uma despesa de 2 mil 156 reais feita no Motel Caribe, de São Luiz,  com a qual pediu a devolução do dinheiro. E a Câmara devolveu.

O atual  presidente, detentor de grande apoio popular,  podia realizar as mudanças que o Brasil reclama para sobrar mais dinheiro para investimentos públicos e geração de empregos: bastaria evitar o aumento colossal  aos membros do três poderes e  reduzir pela metade ou o número de parlamentares ou a verba que sustenta as casas legislativas, proveniente dos orçamentos municipal, estadual e federal.

Mas, não fez absolutamente nada. Então, Lula, se ainda não deixou a presidência por falta de adeus, até logo.
Carlos Laranjeira é jornalista.

artigo de WALDIR SERAFIM:

SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A "DIVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL


Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA 

em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:


DIVIDA EXTERNA
é uma dívida com os Bancos,Mundial, o FMI e outras Instituições, 

no exterior em moeda externa.
DIVIDA INTERNA
é uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país.
Então, quando LULA assumiu o Brasil, 

em 2002, devíamos:
ü Dívida externa =     212 Bilhões 

ü Dívida interna =      640 Bilhões 

ü Total da Dívida =  851 Bilhões 


Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.
E é verdade, só que ele não explicou que, 

para pagar a dívida externa, 

ele aumentou a dívida interna:


Em 2007 no governo Lula: 

ü Dívida Externa =      0    Bilhões 

ü Dívida Interna =    1.400 Trilhão 

ü Total da Dívida = 1.400 Trilhão
ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou.
Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada. 

Sabe por que? 

É que ela voltou...


Em 2010 no governo Lula: 

ü Dívida Externa    =     240  Bilhões 

ü Dívida Interna    =   1.650 Trilhão 

ü Total da Dívida =  1.890 Trilhão
ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão!!!
Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC,

bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,

bolsa para presos, dentre outras mais bolsas...
e de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza !!! 

E não é com dinheiro do crescimento,
mas sim, com dinheiro de 

ENDIVIDAMENTO


Compreenderam? 

Ou ainda acham que Lula é mágico?
Ou que FHC deixou um caminhão de dólares 

para Lula gastar?
Quer mais detalhes,

sobre dívida interna e externa do Brasil?
acesse o site: 


Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lula,que não está conseguindo pagar os juros dessa 

"Dívida trilhardária" tendo que engolir um "spread" (txa. juros) 

muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas DIVIDAS A PAGAR por todos os brasileiros, que pagam seus impostos...!!!

Quinta-feira, 02 de Dezembro de 2010 

Opinião do Leitor
11 de Fevereiro de 2010
Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim 
A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Crescimento de 94% em oito anos de governo.


Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.


A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.. Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado. A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida. A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.


A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família. Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel.  No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vai ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.


No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso.  Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Celic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Celic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.



O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços). Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.

O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos. Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.


Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir. Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo.  


Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.




Waldir Serafim é economista em Mato Grosso
Fonte: Folha + NA

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