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Agrofloresta produtor ecológico e econônico aumenta a renda, afirma doutor da UFGD



Foi divulgado nesta terça feira, dia 26 durante o workshop Mais Floresta, em Bandeirantes (MS) que qualquer consórcio entre dois produtos, cultivados no solo correto, traz maior rentabilidade do que um cultivo isolado, conforme informações do grupo de pesquisa da Universidade Federal da Grande Dourados ? UFGD
“A junção do eucalipto com a soja, milho, mandioca ou a pastagem já é provada cientificamente mais vantajosa e mais rentável ao produtor”, confirma o doutor Omar Daniel, do Grupo de Estudos em Sistemas Agroflorestais da UFGD.
Foi destinado à pecuária tradicional um hectare destinado com uma reforma de ciclo de 12 anos, ocasiona uma renda de R$ 87, enquanto que a mesma área, em um ciclo de oito anos, unindo a pastagem ao eucalipto, somam por ano a cifra de R$ 457.
Além do lucro, o consórcio traz vantagens ambientais como o equilíbrio do clima, devido a absorção de grande quantidade de CO2, e um hectare de floresta plantada de eucalipto produz a mesma quantidade de madeira que 30 hectares de florestas tropicais nativas. No Brasil, dos 300 milhões de metros cúbicos de madeira consumidos por ano, somente 100 milhões provêm de plantios florestais.
“A utilização de florestas plantadas para fins industriais é muito importante para a conservação do meio ambiente, pois as árvores produzem a matéria-prima que supre a necessidade da população por papel, madeira, lenha, carvão para uso energético e outros produtos de largo consumo, sem esgotar os recursos naturais”, afirmou o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul - Senar/MS, Clodoaldo Martins.



O eucalipto é matéria prima de diferentes objetos e destinado à várias atividades, bem como a serraria, mobília, placas e painéis, produção de energia, madeira serrada e outras. A silvicultura tem sido incentivada pelo programa Mais Floresta em 21 cidades do Mato Grosso do Sul.



O Mais Floresta é um projeto do Senar/MS e tem a finalidade de apresentar aos produtores, as vantagens econômicas do cultivo de eucalipto e seringueira, possibilitando ao trabalhador rural uma diversificação de sua renda, além de estimular o corpo técnico a elaborar projetos de investimentos na área florestal.
O programa faz parte do Plano para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas, que define estratégias para o desenvolvimento florestal em Mato Grosso do Sul e prevê o plantio de 1 milhão de hectares de florestas até 2030, nas cidades da região nordeste do Estado que possuem alta demanda de matéria-prima para a indústria florestal, como a celulose e o papel.



O Programa Mais Floresta estará em Campo Grande no dia 18 de novembro, e ainda passará por mais 14 municípios do Estado, com o apoio do Painel Florestal, Cautex Florestal, Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimentodo Extremo Sul-BRDE, Reflore MS, Sebrae/MS, Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura-SBAG e Universidade Federal da Grande Dourados-UFGD.





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