No lançamento de seu livro, "2 Palavras + 11 argumentos", no Centro Cultural de Gurupi, em Tocantins, a senadora Kátia Abreu (DEM) debateu sobre a campanha eleitoral, meio ambiente, reforma agrária e educação no campo. Segundo ela, é preciso romper preconceitos contra a classe produtora no Brasil. "Quem dera se a solução da pobreza fosse um pedaço de terra. É preciso desenvolver a terra, gerar faturamento nela para sair da pobreza. Os assentamentos não recebem a estrutura suficiente e nunca conseguem obter a renda suficiente para sobreviver", declara Kátia Abreu.
O lançamento em Gurupi aconteceu na noite do último sábado, 6/02. Momentos antes, a senadora concedeu uma entrevista coletiva à imprensa.
Sobre o livro
Com modéstia a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu (DEM), falou sobre o seu "atrevimento de compor algumas idéias" em uma coletânea de artigos publicados na imprensa nacional. "As duas palavras foram a que eu usei praticamente no meu discurso de posse no dia 16 de dezembro de 2008 que é afirmação e ruptura que nós trabalharíamos com este mandato todo fazendo as afirmações explicando o que pensamos a respeito das teses e a ruptura com relação aos preconceitos que ainda existem contra o setor agropecuário muito estimulado por viés ideológico de esquerda que pretende separar, por exemplo, a agricultura dos pequenos e a agricultura dos grandes", assim definiu o título do livro: 2 Palavras + 11 argumentos, lançado no último sábado em Gurupi.
Meio Ambiente
Kátia abriu a entrevista afirmando que os produtores não destroem o meio ambiente e nem tem o menor interesse de distribuir o meio ambiente e que o que eles querem é aprender como preservar. "Quem tem que falar sobre o meio ambiente e nos orientar não são os ruralistas e nem os ambientalistas é a ciência e a pesquisa. A partir do momento que a CNA resolveu silenciar e dar a nossa palavra à Ebrapa e para as Academias do País, nós ficamos melhor representados e a imprensa nacional compreendeu isso. O achismo não pode prevalecer. A margem plantada na beira do rio não pode ser o que a Kátia quer, nem o que o presidente da Contag quer e nem o presidente da WWF quer", defendeu.
"Estamos tentando mostrar é que se o meio ambiente tem um componente idêntico para todos, independente de ser rico, pobre, negro e brancos. É importante para todo mundo. Para nós os produtores rurais, tem um componente a mais, se for mal feito nos dá prejuízo econômico e não conseguiremos produzir sem água, com desequilíbrio ecológico, com pragas e doenças nos nossos animais. O desequilíbrio para os produtores dá prejuízo econômico no bolso. Então para nós é preciso acelerar e dar mais um passo no sentido de aprender como tudo isso funciona, pois é uma questão de sobrevivência econômica e patrimonial".
Sobre a participação da agricultura na economia do País, Kátia Abreu destacou a importância do setor, que segundo ela, teve papel fundamental para a conquista da estabilidade econômica e que levou o país a sair da situação de subdesenvolvimento para emergente. "Ninguém desmatou determinando uma destruição, como a Europa fez e que desmatou quase 100% do seu território, não por maldade, mas porque naquela época não tinha estes esclarecimentos, e as questões das fomes e das guerras foram muito mais forte do que uma questão ambiental. Há quase 40 anos o Brasil era um grande importador de alimentos e hoje transformou-se num dos mais importantes países na produção e a comercialização de alimentos. Isso foi muito importante para o País sair da situação de subdesenvolvimentos para um país emergente. Nós fizemos uma substituição de cobertura florestal nativa por arroz, feijão, milho, trigo, emprego, Pib, exportação", defendeu.
Reforma Agrária
A representante da CNA defendeu que o governo tem que aprimorar as políticas púbicas que envolvem a reforma agrária. "Nós somos contra a invasão de terra e não a distribuição legítima, legal, transparente e necessária. Os produtores não podem é bancar um desejo das pessoas permitir que a Constituição seja agredida. A reforma Agrária tem os seus problemas localizados que precisam ser corrigidos e ela precisa ser discutida e aprimorada. Quem dera se a solução da pobreza fosse um pedaço de terra. É preciso, primeiro, desenvolver a terra, gerar faturamento nela para sair da pobreza. Os assentamentos não recebem a estrutura suficiente e nunca conseguem obterem a renda suficiente para sobreviverem", defendeu.
CNA
Kátia fez uma análise sobre a representação da CNA no contexto produtivo. Segundo ele das 5 milhões de propriedades rurais do Brasil, 3.800 são representadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores - Contag e 1.200 são representados pela CNA, deste 56% são pequenos, 27% são médio e 17% são grandes produtores. "Enquanto nós não tivermos uma visão clara e ampla do setor, vamos ter nichos de riqueza e massivos de pobreza. Para isso, nós criamos na CNA o Instituto CNA que trata da pobreza rural que é um fator nunca discutido no Brasil, antes. Nós implementamos uma pesquisa nos assentamentos que para identificar a pobreza e que muita gente da esquerda ficou indignado, como se fosse um pecado pesquisar a divulgar a verdade da pobreza nos assentamentos e, que as grandes cidade não sabem e não compreendem sobre isso. O objetivo é denunciar que não tem crédito, não tem infraestrutura, não em logística, que vivem ameaçados e sem condições de comercialização, sem extensão rural, sem qualificação profissional".
Educação no campo "Se os índices da educação são ruins no Brasil vocês aguardem quando incluir a escola rural brasileira. O governo vai pagar um preço caro político".
Kátia Abreu noticiou ainda que no dia 30 de março será divulgada uma pesquisa sobre a escola rural brasileira, que segundo ela, sequer é medida pelo Ideb e pela provinha Brasil. " Então se os índices da educação são ruins no Brasil, vocês aguardem quando incluir a escola rural brasileira. O governo vai pagar um preço caro político pela a exclusão da escola rural, que também não é só responsabilidade do Lula. Isso vem acontecendo ao longo de décadas". (Com informações de Wesley Silas / Jornal Atitude).
Kátia diz que produtores não destroem o meio ambiente
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Sindicato Rural de Itamaraju
on terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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- O Sindicato dos Produtores Rurais de Itamaraju, foi fundado em 1972, como um associação pêlos Produtores Rurais os Srs.: José Carneiro, Ney Paschoal, José Gomes de Almeida e Outros... Em 1974 se tornou um sindicato reconhecido pelo Governo Federal através da Carta Sindical fornecida pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, tendo como base territorial todo o Município de Itamaraju , tendo sido aprovado os seu Estatutos Sociais como Órgão representativo das Categorias Econômicas Integrantes dos Grupos do Plano da Confederação Nacional. Nesse tempo de existência do Sindicato, foram eleitos como Presidentes os senhores José Almeida Carneiro, Ney Paschoal dos Santos, José Miguel de Morais, Cosme Afrânio Leite Lima e atualmente o Senhor Urbano Pereira Correia. O Sindicato Rural, esta filiado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
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