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A VOLTA - VAIVÉM DAS COMMODITIES

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br
Após um período difícil em 2009, os pecuaristas de Mato Grosso veem o mercado reagir. As exportações de janeiro subiram 4,6% em relação às de dezembro, mostram dados do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
COM RECUPERAÇÃO
Luciano Vacari, da Acrimat (associação dos produtores), diz que as exportações deste ano podem repetir as de 2008, que somaram média mensal de 19 mil toneladas (equivalente carcaça). No ano passado, as vendas externas caíram 19% ante as de 2008.
SEM RECUPERAÇÃO
Os vizinhos argentinos não têm a mesma sorte. As exportações voltaram a crescer, mas os frigoríficos não encontram bois para abater. A falta de animais fez o preço da carne disparar, e os pecuaristas temem que, mais uma vez, o governo coloque amarras nas exportações.
CRISE ANUNCIADA
Os argentinos chegam a uma crise que há muito se previa. O problema maior é que os frigoríficos de algumas regiões, como a de Santa Fé, estão abatendo apenas 45% do que abatiam em janeiro e afirmam que pode haver demissões.
DOENÇA SE ALASTRA
Relatório da Secretaria de Abastecimento de SP sobre a presença do greening nos laranjais mostrou que 44% dos 20 mil produtores -90% do total das propriedades do Estado- que responderam ao questionário indicam a presença da doença. Os dados se referem ao segundo semestre de 2009 e mostram que 3 milhões de árvores foram cortadas.
FALTA DE AÇÚCAR
A Czarnikow estima que o deficit de açúcar continuará até 2001. A Índia mantém as importações, mas a oferta será baixa. A produção brasileira de açúcar terá a concorrência da de álcool, diz a consultoria.
INDO BEM
Há especulações no mercado, no entanto, de que a safra "vai indo bem" no Brasil, disse o analista James Cordier à Reuters. Com isso, houve um movimento de liquidação de posições ontem, derrubando os preços de Nova York em 7,5%.
MAIS RENDA
Se a exportação de suco de laranja mantiver o ritmo médio das três primeiras semanas, o mês termina com receitas de US$ 122 milhões, 15% mais do que em igual período de 2009, conforme dados da Secex (Secretária de Comércio Exterior).
FRETE MAIS CARO
A boa safra de soja deve provocar pressão maior no custo dos fretes. Para obter uma margem de 10%, a soja exportada de Rondonópolis (MT) para Santos (SP) teria de ser produzida a apenas R$ 24,34 por saca, segundo a consultoria Céleres.

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